sexta-feira, 10 de abril de 2015

O Kurt



Eu devia ter uns 12/13 anos quando vi um poster igual ao da imagem acima.
Na altura, ainda achava (ainda acho!) as Spice Girls espectaculares. Adorava toda aquela história do girl power e que uma gaja pudesse ser o que quisesse, vestir o que quisesse, dar pontapés e ser mulher. Não faziam falta homens, costas direitas ou vestidos: sê tu mesma! Aquilo era do caraças!

Bem, adiante!
Quando vi a imagem, já o Kurt Cobain tinha morrido há uns cinco anos. Eu não sabia nem o nome do rapaz, achei que era só um moço bonito, nem nunca tinha ouvido falar nos Nirvana! Houve qualquer coisa na imagem que me cativou, não era a beleza ou a barba, era o olhar. Um olhar meio perdido, meio vazio, meio...
Foi assim que descobri o Kurt Cobain e depois os Nirvana. Na altura impressionou-me como alguém que não me conhecia, podia saber tanto de mim. Os Nirvana sabiam o que me ia na alma, sabiam o que eu sentiam e até cantavam os meus sentimentos mais íntimos.

Foi também uma porta para outras bandas e a partir de aí, tudo mudou. Adeus Spice!

Quero mesmo ver isto!