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| No topo de Huayna Picchu |
Sim, convém ter bilhetes. Sobretudo para subir às montanhas. Dentro do recinto há duas montanhas, a Machu Picchu e Huayna Picchu. A segunda, mais baixa, é a mais popular e é de onde muitas das fotos mais conhecidas são tiradas. A primeira é menos popular, até porque é mais alta. Porém, para ambas é necessário comprar bilhetes para subir ao topo e a compra tem mesmo que ser feito com antecedência - eu e o meu moço, com dois meses de antecedência só consegui bilhetes para a Huyana.
Consultar todas as informações AQUI - aliás é através deste site que os bilhetes devem ser comprados, pois é a web oficial.
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| Caminho até Aguas Calientes |
Para chegar a MP é necessário passar por Aguas Calientes. A cidade vive para e em função de MP e tem várias opções para quem quiser passar uma noite lá, com uma grande variedade de preços. Para chegar a Aguas Calientes há duas opções:
1_ Comboio. A viagem é mais cara para estrangeiros que para locais e os comboios são limitados a dois serviços por dia - é intencional, para evitar o fluxo de turistas.
2_ Caminhando desde a Hidroeletrica. Há vários autocarros e serviços de agências que deixam e recorrem os visitantes de MP até à Hidroelectrica, permitindo que eles façam depois o caminho a pé até águas Calientes.
Foi o que eu fiz! A caminhada vale a pena, é toda pela montanha, pela linha de comboio e a paisagem é simplesmente deslumbrante! E o caminho, num passo lento e relaxado, faz-se em cerca de três horas - muito importante, a partir das seis da tarde começa a escurecer. E no Peru não há lusco fusco, simplesmente fica noite... just in case, é melhor uma lanterna.
3_ Fazendo o caminho inca. E atenção, porque o caminho inca tem que ser reservado com antecedência e é limitado a um número restrito de viajantes.
Como chegar a MP?
Novamente há duas opções. Pode-se ir a pé ou de autocarro. O autocarro dispõe de várias opções (só para subir, só para descer e ambos) e paga-se em dólares, cerca de 80 dólares a ida e volta. Há-os a várias horas.
Eu fui a pé, porque queria estar no parque antes das 7h da manhã e como ia subir a montanha, não queria cansar-me desnecessariamente. Ainda mais, são tantas as camionetas e carros, que a subida a pé, além de dura, é um verdadeiro comer pó.
Ter ou não ter um guia?
Há entrada, há vários guias disponíveis que podem ser contratados na hora. Dentro do parque, ouvi um guia dizer que o sítio X eram as casas-de-banho! Mentira, até porque casas-de-banho não eram dentro das casas. Não digo que todos são charlatães, é óbvio, mas fiquei desconfiada...
Isso não sgnifica que MP não mereça ser visto sem qualquer tipo de orientação. Pelo contrário! Não há mapas, as placas são poucas e a informação mínima.
Nós optamos por um livro, o "The Machu Picchu Guidebook: A Self-Guided Tour" de Ruth M. Wright, e outros (acho que não há em português), onde explica bastante bem todos os espaços e funcionalidades. Recomendo-o 100%.
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| Vista de Machu Picchu |
Amanhecer em MP
Sim, vale a pena! É qualquer coisa de mágico, como se o sol empurrasse as nuvens e iluminasse todo o local. Claramente, os senhores incas sabiam de paisagismo, o que faz de MP um local perfeito.
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| Machu Picchu |
Não há limite de tempo, pode-se chegar e ficar o dia inteiro. Pode-se levar comida e passar um dia bastante agradável a explorar o espaço, sem pressas e evitar os atropelos dos turistas - depois do meio-dia, o parque fica bem mais calmo e com menos gente. Leva um livro, relaxa! A mim até me deu para dormir uma sesta!
O que levar?
Roupa confortável e ligeira, pois quando o sol abre faz calor. Chapéu e protector solar recomendam-se. Assim como água e comida. E máquina fotográfica, mesmo os que não sejam aficionados de fotografia, MP é um daqueles locais incríveis que não dá para parar de fotografar. E é tão perfeito, que não há fotos feias.
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| Sim, há lamas em Machu Picchu! |
Bem, isso depende de cada um! Uma manhã/ tarde é suficiente e dá para ver tudo. Muita gente chega pela manhã e vai ao fim do dia. Ou então, passa apenas uma noite, até porque Aguas Calientes não tem muita coisa para ver. Nós optamos por ficar duas noites, porque queríamos estar relaxados, ver tudo com calma e, sobretudo, assegurar que entrávamos em MP ao amanhecer (antes das sete).
E a altitude?
É tramada! Sobretudo nas subidas. Por isso, se recomenda uns dias em Cuzco (que vale MUITO a pena conhecer), para o corpo se habituar. Mas cada corpo é um corpo e quando ele se cansa, basta abrandar e aceitar as limitações. Vi idosos em MP e bem de saúde! E mais do que chá de coca, dizem que a aspira ajuda.
A sério, vale a pena, é uma ultra-maravilha e um local com uma magia e energia única. Mesmo não sendo mais habitada e com casas destruídas, é claramente uma cidade! As casas, assim como os campos agrícolas ou os espaços de culto (santuário, assim como a casa dos funerais) são facilmente reconhecíveis e tudo tem uma lógica impressionante. E uma cidade construída no século XV com um incrível sentido paisagístico e arquitectónico.
E, claro, a natureza, a vista... os Incas sabiam o que faziam!